A escolha da plataforma e dos provedores de jogos é uma das decisões mais críticas para o sucesso de uma operação de iGaming. Tão importante quanto a qualidade da tecnologia é a estrutura do contrato que você assina. Um acordo mal negociado pode comprometer sua lucratividade por anos.
Com a experiência de quem já esteve dos dois lados da mesa, a TechGaming360 revela as cláusulas essenciais que todo operador precisa dominar antes de assinar.

O Modelo de Precificação: A Batalha do GGR vs. NGR
Este é o ponto mais importante da negociação. A maioria dos fornecedores cobra uma porcentagem da sua receita de jogo, mas a base de cálculo faz toda a diferença.
- Modelo GGR (Gross Gaming Revenue): O fornecedor cobra uma porcentagem da sua receita bruta (
Apostas - Prêmios
). Este modelo é desvantajoso para o operador, pois os custos com bônus, taxas de pagamento e royalties de outros jogos não são descontados. - Modelo NGR (Net Gaming Revenue): O fornecedor cobra uma porcentagem da sua receita líquida (
GGR - Custos Variáveis
). Este é o modelo ideal e mais justo, pois o fornecedor se torna um parceiro no seu lucro real, não apenas na sua receita.
Dica de Ouro: Sempre lute por um contrato baseado em NGR.
As Taxas Ocultas: Fique de Olho
- Taxa de Setup (Setup Fee): Um valor inicial para a implementação da plataforma. É negociável, e muitas vezes pode ser reduzido ou parcelado, especialmente se você tiver um bom plano de negócios.
- Taxa Mínima Mensal (Minimum Monthly Fee): Muitos fornecedores exigem um pagamento mínimo, mesmo que sua receita seja baixa no início. Tente negociar um período de carência (ex: 6 meses) sem essa taxa para dar fôlego à sua operação.
- Custos de Transação: Verifique se o fornecedor não embute taxas extras sobre cada depósito ou saque, além das taxas já cobradas pelo gateway de pagamento.
Cláusulas Contratuais Críticas
- Exclusividade: Evite cláusulas de exclusividade longas. O mercado é dinâmico, e você precisa ter a flexibilidade de adicionar novos provedores de jogos ou pagamentos no futuro.
- SLA (Service Level Agreement): O contrato deve especificar o tempo de uptime garantido da plataforma e as penalidades caso esse SLA não seja cumprido.
- Propriedade dos Dados: Garanta que o contrato deixe claro que os dados dos seus jogadores são de sua propriedade, e que você pode exportá-los caso decida migrar de plataforma.
Negociar um bom contrato é a primeira grande vitória da sua operação.
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